Deixo no más este poema que foi recitado por Larralde e também por Marco Aurélio Campos! Segue as duas versões: Pa' Usted José Larralde Pa usted, señor, PARA QUE TU SAIBASpa usted que sabe tanto, pa usted que cuando llega a una fiesta, de esas fiestas gloriosas de mi tierra, o simplemente una doma que le llaman, que de doma no tiene nada, porque el que sabe le llama jineteada. Pa usted, pa usted y pa muchos que pa probar a un criollo, quieren hacerlo al volcao de una pialada, o al vellaquear de un mancarrón mañero acostumbrado a que el hombre clave guampas. A usted quiero clararle la mirada. Le voy a decir nomás de cosas que conozco, de lo que me han contado, no diré nada. Pa que vea que no me voy del zurco pa esquivar el cueverío y la vizcachada. Y le voy a contar de tiempos de ahora, no de aquellos tiempos que habrá pasado mi tata. Allá en mi pago, está el que se le sienta la potrada, y está el que piala, y el que arrea, y el que marca, y el que en un tu se deja el apellido, y el que con tientos teje una esperanza. Gente que el tiempo no logrará borrarla, porque son hombres puntales de mi patria. Pero en mi pago, en mi pago también está el que alambra, y sin saber tal vez montar un flete monta la pala mocha, la barreta, hace maneas, california y sangra. Ese, también es criollo, compañero. También está el varón que haciendo hilacha va pechando una tropa leñatera. Novillada de piquillin caldenes con un pingo al que le llaman hacha!, ese, también es criollo compañero. Y hay otros que aguantan vellaqueadas, y en el tuse de una melga bien cortada, dejan marcas con letras de semilla, en las noches de fría tracteorada, esos, esos también son criollos, compañero. Y está el que corta el yuyo, y el que ordeña, y el que esquila, y el que cura, y el que baña. El que a fragua y vigor ni anutria el nervio, el que ama, el que aprende, el que enseña. Por oficio, por oficio hay miles pa nombrarle, y van todos trenzados con el criollismo. No pretenda buscarle diferencias, unifique, es ley de patriotismo. Es por eso que quiero que comprenda, ciertas cosas a veces duelen fiero, yo no pialo, pero he clavado la reja, y soy criollo lo mesmo que el que muenta. Y sepa señor, que no digo lo que digo porque soy maestro o porque me sobra ciencia. Lo mesmo es criollo el que puntea la tierra, que el que hace un libro con criolla conciencia. Orgullo limpio de ser argentino, orgullo macho de honor y decencia. Por eso señor, pa saber le falta saber lo que es prudencia, y pa aprender señor, le sobra... si tiene vergüenza. Marco Aurélio Campos |
Para ti meu patrício Simplesmente para ti, que sabe, ou pensa saber tudo. Para ti! Especialmente... que gosta de ir a uma festa campeira. Que é uma festa gaúcha, das mais gloriosas festas do meu Pago, tipicamente crioula, ou simplesmente uma doma, como tu a chamas, e que de doma parceiro, não tem nada, porque para quem sabe, o nome é gineteada. Pois bem... Para ti. Para ti e para tantos outros, que para testar um gaúcho, como prova querem fazê-lo sempre usando um laço, para que piale, retorcendo a eguada, ou no corcovear baldoso, do aporreado, que foi acostumado a plantar quem gineteia. Para ti meu patrício, Para que de uma vez por todas, aprendas, ao ficar sabendo, depois que eu rasquetear tua ignorância, esclarecendo-a carinhosamente, para falar-te apenas de coisas que conheço, sem repetir jamais o que aprendi, pelo que ouvi dizer, para que sintas patrício irmão, que não destrilho para não sofrer depois, com comentários. Vou te falar a respeito, apenas do meu tempo, e nunca do tempo que ele, que dobrou meu velho. Patrício amigo! Entre outros, existe lá pelo meu Pago, o domador de potros, o que laça, o que piala, o que monta e as vezes gineteia. O diarista, o mensal, o que tropeia, o que semeia e colhe, compra e vende, o que cura, o que marca, o que banha O que num toso de mestre, grava o nome. E o que com tentos de ñandutí tece esperança. Gente terrunha, que o próprio tempo jamais apagará, porque são homens, esteios do meu Pago. E há homens por lá, que não chimarroneiam ou comem carne como a maioria, porque lhes faz mui mal, tal qual a ti. Existe o alambrador, que sem saber, talvez montar num flete, domou a pá, a alavanca, o espichador, faz mil maneias, cerca califórnias e sangra. "Esse também é gaúcho e crioulo companheiro!" Moreja lá, o monteador, que se faz lenheira, e que reponta na tropa lenhadeira, novilhada de coronilhas, angicos e paus-ferro, montando um pingo cortador, com cabo, que é conhecido mais como machado, "Esse também é gaúcho e crioulo companheiro!" Outros existem! que agüentam mil corcovos, e que no toso de uma velga bem tirada, deixam suas marcas com letras de sementes por essas noites frias, fratoreadas. "Esses também são gaúchos e crioulos companheiro!" Há o que junta jujos, o que ordenha, o caseiro! o que esquila, o aguateiro, o que insemina. Há o ferreiro, que a marreta e bigorna, ferra e cuida os fletes, Há os que amam, os que apreendem e os que ensinam. "Esses também são gaúchos e crioulos companheiro!" Por ofício ou profissão, posso te citar milhares, mas virão sempre trançados com o crioulismo. Desiste de procurar a diferença! Unifica! É lei de patriotismo! Por isso! Por isso te peço que compreendas, porque certos julgamentos que tu fazes, nos doem tanto... Eu não pialo! Nunca pialei, Mas lavrei, bati enxada e ondenhei mil vezes. "Eu sou tão gaúcho ou mais, do que o que monta." Quero que saibas patrício, que não digo o que digo, por ser professor ou me julgar melhor, mas por ter vivido um pouco, e ter sofrido muito, calejando a alma em troca de experiência. Ente de finalmente, que é tão gaúcho, o homem que trabalha na terra desta terra ou deste Pago, quanto o que laça, piala, gineteia ou que escreve um livro com crioula consciência. Orgulho gaúcho de sul-americano. Orgulho mais lindo por ser brasileiro. Orgulho macho de honra e decência. Por isso companheiro, entende que para saber, te falta o que é prudência. E para aprender, te sobra... Se tiveres vergonha. |
Íbero, Luso, Afro, Ameríndio, ou seja, soy gaucho, sou gaúcho, SOU LATINO AMERICANO!!!!!!
Recorrida...
sábado, 25 de junho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário