Recorrida...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sem falsa Demagogia

Sem falsa Demagogia

Atirando o poncho ao ombro
E agora buscando a volta
Assobiando chamo a escolta
Da guitarra companheira
Pra falar da Bandalheira
Que o contribuinte sustenta
O cidadão se lamenta
Porém num simples sussurro
Estivemos no mandato do BURRO
E agora no da JUMENTA

No pais das CPIs
É dificil a sobrevivência
A Deus eu peço paciência
Pra não estourar a tropa
Pois a cada dia brota
Mais galhos de resistência
Que tem amor a querência
E inteligencia de sobra
Pra destruir esta obra
De aumentar a pobreza
A fome e a fraqueza
Como massa de manobra!

Pra não perde o fio da meada
Vou fazer o meu protesto
É ano eleitoral vão consumir com resto
E tudo que que vem do campo
Nem que reze a todo santo
Cada vez ta mais barato
Pois são igual carrapato
Uma corja de parasitas
E pra bancar suas visitas
O produtor paga o pato!!!!

É um punhado de projetos
Com interesse eleitoreiro
Então eu grito primeiro
O que nos falta é estudo
E o Burro fica mudo
E se enreda nos arreios
E Jumenta num tempo feio
Sem peso na consciência
Tão fazendo continencia
Usando o chapéu alheio!!!!!!!!!!!

E me da uma revolta
Ao ver o povo calado
Escutando que um deputado
Usa o dinheiro da gente
Pra contratar seus parentes
Enquanto um senador
Debocha do meu suor
Que com honra e galhardia
A minha gente bravia
Com sol, com chuva e vento
Trabalha por seu sustento
E pra pagar o BOLSA FAMÍLIA

E do jeito que ensinaram
A tomar o caminho certo
Vejo um destino incerto
Mediante a corrupção
Pois um bando de ladrão
Disfarçados de gravata
A nossa gente maltrata
Por uma ganância tamanha
Onde um deles se assanha
Meio levado da breca
Esconder dólares na cueca
Dinheiro que o povo ganha

São larápios os que vos falo
Com seu colarinho branco
E o povo segue ao tranco
Sendo cruzado por cima
Mas o meu cantar afirma
Com toda exatidão
Que esta escória de ladrão
De socialista disfarçado
São como boi confinado
Engordando a mensalão

Bruno Teixeira e Jorge Teixeira

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cosas que Pasan

Pra mim o Larralde é um dos Grandes


Grandes estes, no que refiro a manifestação cultural que tem por objetivo falar e mostrar as coisas da nossa gente, o cotidiano do homem rural.


Porém não somente sendo um paisagista que desenha uma cena com seu canto, ou então um narrador contando sobre algum fato acontecido como uma tropeada ou uma doma.
Jose Larralde viaja pelos âmbitos sociais e comportamentais do homem rural, mostra suas angustias, seus pesares, suas vontades.


Mostra que o homem do campo não é nenhum alienado, perdido no seu ranchinho de barro e galopeando potros simplesmente.
Mostra que este mesmo homem que vive de seu serviço e consequentemente de sua destreza campeira, vai muito além disso pois se preocupa, reflete e tem opinião formada sobre as coisas que acontecem pelo seu mundo.
O nosso homem rural é politizado, óbvio que dentro das limitações de cada um, porém sabe muito sobre o seu tempo.


Para muitos seu canto é muito triste, ainda acho que mesmo triste em determinados momentos, é um canto realista e verdadeiro. 


Um cantor que sempre cantou opinando...


Bueno então deixo este tema recitado por ele. A letra completa vai abaixo do vídeo.


Espero que gostem, abrasss...







Cosas Que Pasan
Don Víctor Abel Jiménez




Nadie salió a despedirme 
cuando me fui de la estancia 
solamente el ovejero, un perro nomás, 
Cosas que pasan. 
El asunto, una zoncera, 
un simple cambio de palabras, 
y el olvido de un mocoso, 
del que puedo ser su tata. 
Y yo que no aguanto pulgas, 
a pesar de mi ignorancia, 
ya no mas pedí las cuentas, 
sin importarme de nada.


No hubiera pasado esto, 
si el padre no se marchara, 
pero los patrones mueren, 
y después los hijos mandan. 
Y hasta parece mentira, 
pero es cosa señalada, 
que de una sangre pareja, 
salga la cría cambiada.


Los treinta años al servicio, 
pal' mozo no fueron nada, 
se olvido mil cosas buenas, 
por una que salió mala. 
Yo me había aquerenciao, 
nunca conocí otra casa, 
que apegado a las costumbres, 
me hallaba en aquella estancia.
Sí hasta parece mentira, 
mocoso sin sombra e' barba 
que de guricito andaba, 
prendido de mis bombachas. 


Por él, le quité a unos teros 
dos pichoncitos, malaya! 
Y otra vez, nunca había bajao un nido, 
y por él gatié las ramas.
Cuando ya se hizo muchacho, 
yo le amansé el malacara, 
y se lo entregué de riendas, 
pa' que él solo lo enfrenara. 
Tenía un lazo trenzao, 
que gané en una domada, 
pal' santo se lo osequié, 
ya que siempre lo admiraba.


Y la única vez que El patrón, 
me pegó una levantada, 
fue por cargarme las culpas, 
que a él le hubieran sido caras. 
Zonceras, cosas del campo, 
la tranquera mal cerrada, 
y el terneraje e' plantel, 
que se sale de las casas. 
Y eso, pal' finao patrón, 
Era cosa delicada.
Y bueno, pa' que acordarme 
de una época pasada, 
me dije pa' mis adentros, 
todo eso no vale nada.


Sin mirarnos, arreglamos, 
metí en el cinto la plata, 
le estiré pa' despedirme mi mano, 
Pa' que apretara, 
y me la dejó tendida, 
cosa que yo no esperaba. 
Porque ese mozo no sabe, 
si un día ha de hacerle falta...
Tranqueando me fui hasta el catre, 
alcé un atado que dejara, 
y me rumbié pal' palenque, 
echándome atrás el ala.

Ensillé, gané el camino, 
pegué la ultima mirada 
al monte, al galpón, los bretes, 
el molino, las aguadas,
De arriba abrí la tranquera, 
eche el pañuelo a la espalda, 
por costumbre, prendí un negro, 
talonié mi moro Pampa, 
y ya me largué al galope, 
chiflando como si nada.


Nadie salió a despedirme 
Cuando me fui de la estancia, 
Solamente el ovejero, un perro nomás, 
Cosas que pasan.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CHAMAMECERO

Bueno!!!

Ligeirito trago este vídeo pra os amigos, depois de um fim de semana maravilhoso e pelo horário já na segunda-feira dia de São Pega!!!

Coisa vista que MÚSICA existe dois tipos:
BOA & RUIM

O resto é bobagem inventada pra vender livro!!!!!!!!
Um bom início de semana a todos!!! 

Chamamero
Letra e música: Mauro Moraes
Violão: Lucio Yanel
Voz: Bebeto Alves
Contrabaixo: Clóvis "Boca" Freire